Para refletir...

“Não adianta me darem uma peça como Hamlet ou O Rei Lear e me mandarem escrever algo semelhante. Shakespeare era capaz, eu não. Também não adianta me mostrarem uma vida como a de Jesus e me mandarem viver de igual modo. Jesus era capaz, eu não. Porém, se o gênio de Shakespeare pudesse entrar e viver em mim, então eu seria capaz de escrever peças como as dele. E se o Espírito Santo puder entrar e habitar em mim, então eu serei capaz de viver uma vida como a de Jesus". (William Temple)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Os símbolos que representam a Bíblia

A Bíblia é um livro que contém muitas figuras de linguagem e parábolas. Dentre estes símbolos, temos alguns que denominam as funções da Bíblia na vida do homem, como:
  • Luz. Quanto mais luz você colocar em um ambiente escuro, mais claro ele se tornará, assim também quanto mais palavra de Deus você tiver em você, mais a luz de Deus brilhará em sua vida (Sl 119:105 "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.");
  • Mel. O mel que revigora e dá prazer ao seu paladar, assim também é a palavra de Deus (Sl 119:103 "Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca.");
  • Alimento. Assim como nossa carne precisa do alimento sólido para se manter, precisamos da Bíblia como nosso alimento espiritual (1 Pe 2:2 "desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação,"; Mt 4:04 " Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus."; Jo 6:51 "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne."; Jo 6:63 "O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.");
  • Purificação pelo fogo. O ouro na Bíblia tipifica a pureza de Deus, assim como o ouro é purificado pelo fogo, nós também somos "queimados" pela palavra de Deus, para que nossas impurezas sejam retiradas, (Jr 23:29 " Não é a minha palavra fogo, diz o SENHOR, e martelo que esmiuça a penha?");
  • Lavagem pela água. Antigamente, as roupas eram lavadas em tanques de cimento, com ondulações, e depois enxaguadas no mesmo tanque, me lembro que quanto mais fosse enxaguada a roupa, mais ela saia limpa do tanque, assim também, devemos ser mais e mais "enxaguados" pela palavra de Deus, para que sejamos limpos de toda sujeira adquirida no passado, e no dia a dia em que vivemos (Ef 5:26 "para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra,");
  • Como um prego. Assim como para cumprir a palavra, Jesus Cristo foi pregado na cruz, pela mesma palavra, devemos estar "pregando" nosso velho homem juntamente com Ele na cruz, pois o pecado (a natureza pecaminosa que herdamos Adão) não pode ser tratado, ou reformado, ele estará com você durante toda sua vida aqui na terra, e cabe a você vencer a carne pecaminosa através do espírito (Gl 5:17 " Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer."), deste modo, o prego simboliza a palavra que perfura (Ec 12:11 "As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos bem fixados as sentenças coligidas, dadas pelo único Pastor.");
  • A chuva simboliza a palavra que rega e nos traz vida (Dt 32:02 "Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a relva e como gotas de água sobre a erva.");
  • Como uma espada. Nossas juntas e medulas são as partes mais difíceis de se separar, mas a Bíblia é comparada a uma espada que pode dividir juntas e medulas, ou alma e espírito, isso que dizer que, através da Bíblia, nós adquirimos o discernimento espiritual para sabermos se estamos agindo em nós mesmos, ou seja, seguindo a nossa carne e o desejo da nossa alma, ou se estamos agindo segundo a vontade de Deus, revelada a nós através de sua palavra em nosso espírito (Hb 4:12 "Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.");
  • O sapato simboliza a palavra que protege, assim como nossos pés são protegidos pelo sapato de toda sujeira, pedras e objetos cortantes que encontramos em nosso caminho, nosso caminhar (proceder), é protegido pela palavra de Deus (Ef 6:15 "Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;");
  • Como uma semente. A palavra é comparada a uma semente que foi semeada em nosso coração, (Mt 13:3-23 "E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear... (...) o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um."), sobre a parábola acima, é importante observar que o mais importante é ter um coração sincero diante da palavra de Deus, pois Deus conhece o homem pelo seu coração e não pelas suas atitudes ou palavras (Pv 27:19 "Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim, o coração do homem, ao homem.")
(Extraído da internet)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Cuidado com esse negócio de "procurar cara metade"...

Queridos irmãos, abaixo estou postando o "Mito dos Andrógenos", citado por Pr. Welinton na sua primeira aula de Introdução à Filosofia.

Os gregos antigos possuíam mitos para explicar muitas coisas. Na mitologia grega, o homem no princípio dos tempos não tinha a forma que tem hoje. Os seres eram compostos por criaturas chamadas de andrógenos. Os andrógenos eram seres que eram compostos de dois outros seres que poderiam ser duas partes masculinas, duas partes femininas, ou uma parte masculina e outra feminina.
Os andrógenos eram a criação preferida de Zeus, o rei dos deuses. Mas, ficaram ambiciosos e tentaram roubar o fogo dos deuses. Zeus, é claro, descobriu. Como castigo, Zeus partiu os seres humanos em dois. Mandou que Netuno costurasse a pele - no lugar do remendo ficou o umbigo. Sem piedade, afastou as metades. Depois disso, os seres humanos passavam a vida se sentindo incompletos, vagando desesperados pelo mundo, procurando sua outra metade. É desse mito que surgiu a expressão muito utilizada hoje em dia de “encontrar a sua cara metade”.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O altar “ao deus desconhecido” – Paulo conhecia a história de Epimênides! (Atos 17)

             Epimênides nasceu em Cnossos, na ilha de Creta, em meados dos anos 600 a.C. Diz-se que esteve em Atenas no tempo de Sólon, onde os achados históricos lhe atribui ter limpado a cidade de uma praga que a assolava. Epimênides foi, portanto, um herói cretense que atendeu ao pedido de Atenas feito por Nícias para que aconselhasse a cidade sobre como se livrar de uma praga. Epimênides ofereceu sacrifícios baseado em três suposições. Assim ele afirmou: a) Minha primeira suposição é que existe ainda outro deus interessado na questão desta praga – um deus cujo nome não conhecemos e que não está, portanto, sendo representado por qualquer ídolo em sua cidade; b) Segundo, vou supor também que esse deus é bastante poderoso e suficientemente bondoso para fazer alguma coisa a respeito da praga, se apenas pedirmos a sua ajuda; c) A terceira suposição é muito simples. Qualquer deus suficientemente grande e bondoso para fazer algo a respeito da praga é também poderoso e misericordioso para nos favorecer em nossa ignorância – se a reconhecermos e o invocarmos. Assim, ao chegar a Atenas, Epimênides conseguiu um rebanho de ovelhas pretas e brancas e soltou-as na Colina de Marte, dando instruções para que alguns homens seguissem as ovelhas e marcassem o lugar onde qualquer uma delas se deitasse. O propósito dele era dar a qualquer deus eventualmente ligado à questão da praga, uma oportunidade de revelar sua disposição em ajudar. Epimenides provavelmente conduziu essa experiencia de manhã bem cedo, quando as ovelhas estavam famintas, o que tornaria logicamente impossível alguma se deitar diante de um campo verdinho para comer. No entanto, algumas das ovelhas deitaram e os atenienses as ofereceram em sacrifício sobre os altares sem nome, construídos especialmente com esse propósito. A praga foi assim removida da cidade.
            A Bíblia afirma em Atos 17:16 que enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade. Quando Paulo viu em Atenas o privilégio da adoração ser reduzido ao culto de meros ídolos de madeira e pedra, o horror tomou conta dele. Paulo, no entanto, havia “passado e observado” (Atos 17:23) e descobriu algo “no” sistema que não fazia parte “do” sistema – um altar que não estava associado a qualquer ídolo! Um altar com uma curiosa inscrição: “Ao deus desconhecido”. Paulo percebeu uma brecha na comunicação que provavelmente abriria as mentes e os corações daqueles filósofos estóicos e epicureus. Paulo, então, pronunciou: “Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio” (Atos 17:22-23). A idolatria, por sua própria natureza, carrega em si um “fator inflacionário embutido”. Uma vez que os homens rejeitem o Deus único, onisciente, onipotente e onipresente, preferindo divindades menores, eles finalmente descobrem – para sua frustração – que um número infindável de divindades inferiores é necessário para preencher o espaço deixado pelo Deus verdadeiro!
            Paulo compreendia o pano-de-fundo histórico do altar ao “deus desconhecido” de Epimênides. Isso fica claro porque Epimênides, além de ter habilidade para lançar luz sobre problemas obscuros das relações entre o homem e Deus, era também um poeta e Paulo citou a poesia de Epimênides! Essa poesia está registrada em Tito 1:12-13, quando Paulo, ao deixar Tito para fortalecer as igrejas na ilha de Creta, escreveu: “Foi mesmo dentre eles, um seu profeta que disse: Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos. Tal testemunho é exato. Portanto, repreende-os severamente para que sejam sadios na fé”. As palavras citadas por Paulo são de um poema atribuído a Epimênides. Paulo chamou Epimênides de “profeta”. O termo grego é propheetees, o mesmo usado geralmente pelo apóstolo para os profetas tanto do Antigo como do Novo Testamento. Paulo não teria honrado Epimênides com o título de profeta se não conhecesse o caráter e as obras do mesmo.
(Baseado no livro "Fator Melquisedeque", de Don Richardson)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Boas-vindas!!!

Este blog será para compartilharmos os assuntos ligados ao nosso curso de teologia. Semanalmente estarei postando reportagens e assuntos relacionados às disciplinas do curso. Conto com a participação de todos!!! Semana que vem as aulas começam pra valer!!!! Deus abençoe a todos!!! Os comentários e sugestões de vocês serão essenciais!!!!